Introdução
A fé cristã é originalmente pascal, pois, brota da esperança na ressurreição de Jesus de Nazaré depois dos eventos da paixão redentora.
A Fraternidade Amigos do Evangelho (FAE), na condição de igreja inclusiva, guarda fielmente a observância dos dias de guarda cristãos conhecidos como Semana Santa.
Seguindo a antiga tradição cristã que remonta a Igreja Mãe de Jerusalém, a FAE abre a Semana Santa com a celebração solene do Domingo de Ramos onde os Amigos do Evangelho fazem memória da entrada de Jesus na cidade santa para tentar converter os líderes do povo e sofrer a paixão.
É dia de meditar e aprofundar a adesão a um messias audacioso e profético. Desafiando as forças da morte e da opressão presentes na Palestina de seu tempo, Jesus de Nazaré adentra Jerusalém montado num jumento (montaria das autoridades) e avança em direção ao templo para purificá-lo.
1. QUINTA-FEIRA SANTA
É o primeiro dia do chamado Tríduo Pascal (conjunto de celebrações que preparam para a Páscoa do Senhor).
Neste dia, sabendo que suas horas estão contadas e que se fecha um cerco maléfico que deseja silenciá-lo, Jesus deixa três sinais, três sacramentos perpétuos que vão indicar sua presença redentora entre os seus: 1. A Ceia ou Eucaristia (refeição sagrada na qual Cristo se oferece em alimento como memorial de sua entrega e de sua ressurreição); 2. Os Ministérios Ordenados oriundos do ministério dos Apóstolos (aqueles que, por um chamado especial, fazem as vezes do próprio Cristo, Bom Pastor); 3. O Mandamento Novo do Amor (simbolizado no rito do lava-pés, o mandamento do Amor é o que deve caracterizar a vida e o testemunho da comunidade cristã).
2. SEXTA-FEIRA SANTA
Memória da Paixão e morte de Jesus. A FAE medita sobre os últimos passos de Jesus, seu julgamento, sua imolação, sua crucificação, sua morte redentora.
A aniquilação da vida do Inocente é o marco para a vitória do Autor da vida. A morte não terá forças para conter o Filho de Deus nas trevas porque Ele é a Luz.
3. SÁBADO SANTO
A FAE se recolhe em oração e silêncio esperançosos. A fé se mantém vigilante na certeza de que o sepulcro, em breve, estará vazio.