Decreto Episcopal de Autorização para o início das atividades da FAE Caxias do Sul

FRATERNIDADE AMIGOS DO EVANGELHO

||Bispado Primaz do Amazonas||

Decreto No. 01/2018

Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo Renato de Souza, Primaz e Líder da Fraternidade Amigos do Evangelho, no uso de suas atribuições à frente da supracitada instituição, vem por meio deste decretar, em natureza ad experimentum, o início das atividades da Missão FAE Caxias do Sul.

Na mesma oportunidade, Sua Excelência Reverendíssima também nomeia os irmãos e irmã Daniel Mesari Lopes, Michael Krutti e Fran Lopes como coordenadores da mesma Missão devendo respeito e obediência a este Bispado.

Decreta ainda que a partir deste ano, celebre-se o aniversário da Missão FAE Caxias do Sul todo o dia 27 de fevereiro.

Sem mais.

Firmado junto à nossa Cátedra Episcopal.

Manaus, 25 de fevereiro do Ano do Senhor de 2018.

Publique-se, leia-se, cumpra-se!

+ Renato de Souza, Bispo Primaz e Líder da Fraternidade Amigos do Evangelho


 

O Culto ao Senhor Deus na FAE (Parte 2): A finalidade do culto divino na FAE

Na FAE não se cultua por cultuar. Toda ação cerimonial na Fraternidade Amigos do Evangelho tem sempre duas principais finalidades, a saber: *A glorificação de Deus* e a *santificação do ser humano*.

Os louvores são elementos obrigatórios nas celebrações da FAE, sejam eles louvores católicos, evangélicos, gregorianos, mantras cristãos ou da harpa cristã ou ainda composições próprias.

Deus deve ser glorificado sempre, em todo tempo e lugar, sobretudo no culto sagrado (cf. Ef 1,3-10). Por isso, cuide-se de forma diligente e eficaz da escolha, ensaio e execução dos louvores para a celebração na FAE. Ao mesmo tempo, evite-se todo e qualquer ato de vaidade pessoal ou coletiva daqueles encarregados do canto a fim de não desvirtuar as atenções e a verdadeira finalidade do culto.

Escolham-se os louvores de acordo com a temática da celebração, seja ela bíblica ou eclesial  (p. ex. As ordenações ou as missões).

As celebrações também contribuem de forma eficaz na conversão ou santificação daqueles que participam ativamente das mesmas.
O presidente da celebração, seus auxiliares e o povo reunido para cultuar a Deus são alimentados pela Palavra de Deus  (outro elemento obrigatório), pela Ceia (quando houver) e/ou por outros gestos sagrados como unções, bênçãos, aspersão etc.

O conhecimento da mensagem de Deus e a conformidade desta com a própria vida devem ajudar cada Amigo do Evangelho no seu processo constante de conversão.

As celebrações na FAE são coisa séria e devem ser preparadas, realizadas e vividas com a devida reverência.

Assim, a celebração é o espelho da vida espiritual da comunidade. Todos, desde o bispo até o irmão ou irmã visitante, devem preparar-se para cultuar bem e de forma frutuosa.

(Teologia Litúrgica da FAE)

OS 12 ARTIGOS DE FÉ DA FRATERNIDADE AMIGOS DO EVANGELHO - IGREJA INCLUSIVA

1. Cremos e adoramos ao Deus Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. 

2. Cremos que Deus é bom e que criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis. 

3. Cremos que Deus Filho, Verbo eterno do Pai e gerado antes de todos os tempos, se encarnou na pessoa de Jesus de Nazaré para nos salvar. 

4. Cremos no Evangelho de Inclusão anunciado por Jesus de Nazaré. 

5. Cremos que Jesus de Nazaré sofreu a Paixão, morreu, desceu aos infernos e RESSUSCITOU no terceiro dia para consumar nossa salvação e derrotar definitivamente o mal. 

6. Cremos que o Espírito Santo santifica e impulsiona a marcha da Igreja inclusiva no cumprimento de sua missão em direção ao Reino de Deus. 

7. Cremos na Bíblia como Palavra de Deus e Fonte de revelação divinamente inspirada e apresentada à humanidade. 

8. Cremos na única Igreja Cristã e Inclusiva fundada por Jesus Cristo e manifestada nas diferentes denominações cristãs. 

9. Cremos que nossas cerimônias e celebrações são verdadeiramente eficazes como elementos que nos ajudam a alcançar a salvação eterna. 

10.  Seguimos a fé apostólica deixada pelos primeiros apóstolos de Cristo e revelada nos escritos do Novo Testamento. 

11. Cremos no final dos tempos e da história, no arrebatamento final e na instauração do Reino de Deus neste e no outro mundo. 

12. Cremos que o Reino de Deus anunciado por Jesus de Nazaré é para todas as pessoas de boa vontade e de bom coração. 

Amém!

O culto ao Senho Deus na FAE (Parte 1)

A FAE chama "celebração" ao culto que reúne seus membros para adorar a Deus, ouvir atentamente sua Palavra e receber suas graças e bênçãos por meio de sinais visíveis, como a Ceia e as unções para diferentes finalidades.

É importantíssimo destacar que a FAE não segue os modelos pentecostal e neo-pentecostal seja no seu formato eclesial, seja na sua liturgia. A FAE aproximar-se mais bem das igrejas protestantes históricas como a Anglicana, a Luterana, os Batistas, Metodistas e Presbiterianos tradicionais.

"Façam isso em minha memória" (cf. 1Cor 11,24b.25b).  Toda e qualquer forma de celebração é sempre uma memória e uma atualização da ação salvadora de Jesus Cristo. De uma forma mística e misteriosa, o ato de a Igreja Inclusiva cultuar a Deus, a une de maneira eficiente e sobrenatural ao próprio Senhor Jesus, vivo e ressuscitado, Sumo Sacerdote da Nova e Eterna Aliança e Pontífice entre Deus e o ser humano (cf. Hb 4,14-15).

Assim, a Igreja de Deus, reunida na FAE, sob a condução de seus líderes, além de anunciar o Evangelho de Inclusão a todos, também tem por missão atualizar na história e no tempo a salvação trazida por Jesus Cristo através das diferentes celebrações litúrgicas.

(Teologia Litúrgica da FAE)