domingo, 30 de dezembro de 2018

Mensagem Episcopal por ocasião do novo ano do Senhor de 2019

"O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz." (Nm 6,26)
Amados Amigos do Evangelho,
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Caros homens e mulheres de boa vontade,
À conclusão de mais uma etapa na caminhada da humanidade, quero me dirigir a vocês com ternura e amor. Se um ano termina, inicia-se uma nova oportunidade de fazer o bem e testemunhar nossa fé com o novo calendário.
Deus é tão maravilhoso que, de tempos em tempos, nos propicia esta oportunidade: recomeçar, reinventar, reiniciar...
Se não fomos bons o suficiente, agora poderemos melhorar, se não amamos o bastante, agora podemos caprichar, se não perdoamos mais, ainda poderemos nos esforçar.
O ano que agora se inicia está repleto de incertezas e dúvidas. Há quem perca o sono só em imaginar as tristes possibilidades para os cidadãos e os grupos sociais mais fracos e desfavorecidos da sociedade brasileira.
Mas nós, cristãos inclusivos, amigos do Evangelho temos a maior certeza de todas: Jesus de Nazaré, companheiro e Irmão, caminha no meio de nós.
O trecho da bênção sacerdotal de Aarão (cf. Nm 6,24-26), que ilumina nossa reflexão, nos apresenta uma bela esperança do Antigo Testamento: para onde Deus olha ou volta seu rosto divino, aí está a paz que vem do céu.
É o que peço para este próximo ano: paz! Que Deus, Senhor da história e de nossas vidas derrame  copiosamente sua paz e seu amor sobre nós, nossas famílias e nossa pequena, mas amada igreja.
A todos e todas a minha bênção paterna e sacerdotal.
Manaus, 31 de dezembro de 2018  
+Renato, bispo primaz e líder da Fraternidade Amigos do Evangelho.

sábado, 8 de dezembro de 2018

MENSAGEM EPISCOPAL POR OCASIÃO DOS 70 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

 Bispado Primaz do Amazonas

"...para que todos tenham vida, e a tenham em abundância." (Jo. 10,10b)

Amados Amigos do Evangelho, Irmãos e irmãs em Cristo Jesus,

Ao aproximar-nos do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que neste ano de 2018 completa 70 anos, quero dirigir umas palavras para nosso crescimento e reflexão.

O 10 de dezembro marca um avanço sem precedentes na história da humanidade. As nações finalmente, depois de duas grandes guerras, tomam consciência do que é ser humano e de que é imperativo resguardar aqueles direitos inerentes e iguais a todos e todas, independentemente de qualquer condição pessoal, geográfica, sexual, econômica, racial ou religiosa.

Os direitos humanos são, por si só, inalienáveis. Contudo, nunca, como nas últimas décadas, os próprios governos ameaçam esta conquista. O avanço conservador emerge entre as sociedades livres comprometendo os poucos anos de conquistas de direitos alcançados, em vários contexto, até mesmo com o martírio de profetas dos tempos atuais.

É bem verdade que em muitos lugares, os direitos humanos foram banalizados e, porque não dizer, chegaram a servir como instrumento de alienação popular.

Urge retomar uma reflexão séria e contundente acerca dos direitos humanos e de sua verdadeira finalidade. Urge uma unidade de movimentos e pessoas verdadeiramente comprometidas com o humano. Urge mais ainda uma politização sadia e coerente para a luta antiga, mas sempre necessária pelos direitos de todos e todas.

Nós, Amigos do Evangelho, nos alegramos por sermos discípulos Daquele que, no seu tempo e nas suas condições, fez dos direitos humanos uma bandeira religiosa. Hoje, os corações de boa vontade lêem o Evangelho como um dos manuais mais antigos de direitos humanos.

Que Jesus de Nazaré nos inspire ações e motivações em prol do bem e da vida plena de todos e todas.

Que Deus abençoe a todos nós, principalmente os que lutam por um mundo melhor.

+Renato, bispo,
Primaz e Líder da Fraternidade Amigos do Evangelho

Boletim Informativo desse Domingo

BOLETIM INFORMATIVO DA FAE 16 / 06 /2019